Aguarelas Finas, Le Corbusier | Maison La Roche, Paris

20 outubro 2011

Comunicação Não Verbal | Estudos

Birdwhistell, antropólogo e um dos pioneiros no estudo da comunicação não verbal, considerava que apenas parte do significado social de qualquer interacção correspondia ao campo da comunicação verbal.

A sua observação baseava-se no facto do ser humano utilizar os diversos sentidos para perceber o mundo, ocasionalmente lançando 'mão' das palavras verbalizadas para ser compreendido.

A comunicação não verbal sempre exerceu um grande fascínio sobre os seres humanos, pois existe uma aura de mistério em torno das habilidades necessárias para a sua interpretação consciente.
Além disso, parece que, no imaginário humano, quando se observa e correctamente interpreta a comunicação não verbal, a pessoa tem acesso à verdade e às emoções efectivamente.

Os campos de estudo da comunicação não verbal são variados e envolvem todas as manifestações de comportamentos não expressas por palavras: os gestos, expressões faciais, orientações do corpo, as posturas, a aparência física, a relação de distância entre os indivíduos, a modulação da voz e até mesmo, a organização dos objectos no espaço.

Presente, portanto, no nosso quotidiano, é difícil ter plena consciência da sua expressão, uma vez que muitas das suas manifestações estão ligadas ao sistema nervoso autónomo (Ekman e Friesen, 2003).

O facto é a presença da comunicação não verbal ter sido representada nas obras de arte ao longo de milénios, o que é um indicador da sua relevância.