Aguarelas Finas, Le Corbusier | Maison La Roche, Paris

09 março 2018

Albert Einstein | A Pessoa …


É um jovem inteligente, Einstein, muito inteligente. Mas, tem um grande defeito - não admite que lhe digam nada!
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Ninguém é profeta na sua Terra.
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Vivo a minha paixão com muita alegria e êxito. (…) Sou muito próximo dos meus alunos e espero conseguir estimular alguns.
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Fui efectivamente alvo de alguns sentimentos de ódio. Mas, nunca me atingiram, pois vinham de um outro mundo, com o qual em nada me identifico.
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Ele nunca foi um homem de seguir normas. O seu isolamento fazia-se notar em tudo. 
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O seu forte não era lidar com pessoas.
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Einstein considerava a curiosidade a fonte da criação. Esta surgiria em todas as crianças saudáveis e expressar-se-ia como um 'interesse afectuoso por um objecto ou uma necessidade de verdade e compreensão. Seria a característica psicológica mais forte, sem a qual Einstein não teria conseguido criar a sua obra. Esta curiosidade seria induzida pelo espanto, pela admiração, pelo minari que já Platão descrevia apaixonadamente. O espanto estaria no 'berço de toda a ciência e arte'. (…) Quando se esgota a curiosidade, uma pessoa, está, por assim dizer 'morta'.
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Qualquer forma de pressão, qualquer tipo de violência impede o desenvolvimento do Eu, impede a curiosidade, o pensamento autónomo, a autoconfiança, a franqueza, todo o 'estilo de vida saudável'. A liberdade seria o terreno fértil onde tudo o que fosse criativo pudesse germinar. 
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in: Albert Einstein, de Johannes Wickert, Barcelona, 2011