O esperma não é uma pessoa, o óvulo também não o é, nem o embrião. A humanidade surge num homem, não com a sua forma (humana), mas com a sua relação (humana) com o mundo. O simples facto de estar no mundo não é suficiente; a barata também está no mundo. É necessária uma conexão, uma relação interactiva, um vínculo com a realidade tangível.
in:
A Potência de Existir, de Michel Onfray, Campo da Comunicação, p. 186.