Aguarelas Finas, Le Corbusier | Maison La Roche, Paris

31 julho 2023

Serenidade | Poema

 

Caíram as grades.

Soltaram-se as amarras.

Desdobraram-se as veias.

Pulsão no coração-pulmão.


Viva a luz

Tudo flui como um rio

As margens já não o oprimem

Corre sereno na paisagem 

Como corre o sangue nas veias

Doce, apaziguado,

Pela liberdade conquistada.


E, adormece tranquilamente.

Plena consciência que a serenidade dure uma eternidade.


in: Serenidade, Poema de Ana Paula Gaspar, 31 de julho 2023