Caíram as grades.
Soltaram-se as amarras.
Desdobraram-se as veias.
Pulsão no coração-pulmão.
Viva a luz
Tudo flui como um rio
As margens já não o oprimem
Corre sereno na paisagem
Como corre o sangue nas veias
Doce, apaziguado,
Pela liberdade conquistada.
E, adormece tranquilamente.
Plena consciência que a serenidade dure uma eternidade.
in: Serenidade, Poema de Ana Paula Gaspar, 31 de julho 2023